domingo, 6 de junho de 2010

5 de Junho - Dia Global para Romper o Bloqueio de Israel


Respondendo a um apelo global de solidariedade com Gaza, estiveram várias associações concentradas em frente aos jardins de Serralves.

Juntaram-se à concentração cerca de 50 pessoas ao longo da tarde, que distribuíram panfletos, conversaram, marcando assim um protesto contra a infâmia cometida diariamente pelo governo de Israel.

As pessoas que visitaram Serralves não ficaram indiferentes ao número de activistas solidári@s que marcaram presença nesta tarde. Juntaram-se pessoas da comunidade do Magreb no Porto que partilham da mesma preocupação humanitária com o povo da faixa de Gaza.

Abaixo publicamos o texto conjunto das associações assinantes.


PELO FIM DO BLOQUEIO A GAZA
A solidariedade com a população de Gaza está hoje nas ruas em centenas de cidades de todo o mundo, numa acção global para travar o bloqueio e a impunidade dos crimes contra os direitos humanos.
Condenamos o bloqueio imposto à população da Faixa de Gaza de há 3 anos para cá, alegadamente por motivos de segurança, na realidade causando e agravando a cada dia a situação de extrema carência daquela população.
O recente ataque em águas internacionais à flotilha “Gaza Livre” pelo exército israelita, causando pelo menos 9 mortos e vários feridos entre os activistas que traziam ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza, representa mais uma violação inaceitável das convenções internacionais e dos direitos humanos. a começar pelo direito à vida d@s habitantes da Faixa de Gaza e d@s que @s tentam auxiliar. Não pode passar impune. Não podemos ficar indiferentes.
A ajuda humanitária é cada vez mais urgente para a sobrevivência da população de Gaza, reduzida por força do bloqueio económico e territorial à dependência quase total do auxílio externo. Com cerca de 1.5 milhões de pessoas a Faixa de Gaza é a área do mundo mais densamente povoada onde 8 em cada 10 palestinianos vive abaixo do limiar da pobreza.
Defendemos o fim das violações repetidas às convenções internacionais, aos acordos firmados, às resoluções das Nações Unidas por parte do Estado de Israel e o fim da insuportável negação diária dos mais básicos direitos humanos. Mas também queremos que termine a indiferença – quando não a conivência – da comunidade internacional, que as condena por palavras, mas aceita pela sua não-intervenção.
Contra o esquecimento, pelo fim do bloqueio de Gaza.
Subscrevem: APRE, Casa Viva, CNT-Porto, Comité de Solidariedade com a Palestina, Associação ESSALAM, FERVE, GAIA, Movimento Popular de Desempregados e Precários, Movimento de Solidariedade com a Palestina, PAGAN, Panteras Rosa, SOS Racismo, UMAR.



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