Credit: DE ANGELIS |Source: Rome, Italy
Provider: CartoonArts International / The New York Times Syndicate
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Chamam-lhes Direitos do Homem e esquecem 53% da população mundial. Por incluir homens e mulheres preferimos a designação Direitos Humanos. Neste dia, 10 de Dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma declaração universal. Nela estão escritos os direitos que sabemos que apenas estão garantidos no papel. Sabemos que foi inspirada pelos horrores cometidos durante os anos negros de fascismo na Europa.
Mas os direitos garantem-se todos os dias, refrescando memórias e impedindo repetições. Mas sabemos que a Itália repete os passos que empurra uma sociedade para o fascismo, onde actualmente a imigração é criminalizada bem como a solidariedade que é considerada delito. Sabemos que os horrores na Europa esqueceram os horrores quotidianos dos outros continentes, perpetuados desde 1492, data do início da Conquista europeia na América, ou antes, em África. Sabemos tudo isto.
Por isso existimos. Por isso escolhemos esta data simbólica como data da nossa fundação. Nasceu uma associação anti-racista, o SOS RACISMO. Nasceu fruto da indignação e da mobilização de uma sociedade indignada com um crime racista. Cerca de um ano antes, José Carvalho era assassinado por um grupo de nazis. A violência da extrema-direita e a imbecilidade das suas ideias assustava e despertava um país.
E são 19 anos. 19 anos de lutas, organizando manifestações, publicando argumentos e ideias, debatendo em escolas, universidades, ruas, media. 19 anos a fazer parte da sociedade, intervindo e mudando, propondo e ouvindo. Fazemos desta experiência uma aprendizagem, uma luta para perceber que a discriminação ultrapassa a cor da pele e percebemos a urgência da solidariedade com colectivos LGBT, de mulheres e imigrantes.
Aqui estamos. Fomos e somos muitas pessoas diferentes que trocaram experiências, culturas, conhecimentos, amizades e solidariedades. A fazer dos nossos dias uma arma para combater a irracionalidade do racismo: a multiculturalidade.
Mas os direitos garantem-se todos os dias, refrescando memórias e impedindo repetições. Mas sabemos que a Itália repete os passos que empurra uma sociedade para o fascismo, onde actualmente a imigração é criminalizada bem como a solidariedade que é considerada delito. Sabemos que os horrores na Europa esqueceram os horrores quotidianos dos outros continentes, perpetuados desde 1492, data do início da Conquista europeia na América, ou antes, em África. Sabemos tudo isto.
Por isso existimos. Por isso escolhemos esta data simbólica como data da nossa fundação. Nasceu uma associação anti-racista, o SOS RACISMO. Nasceu fruto da indignação e da mobilização de uma sociedade indignada com um crime racista. Cerca de um ano antes, José Carvalho era assassinado por um grupo de nazis. A violência da extrema-direita e a imbecilidade das suas ideias assustava e despertava um país.
E são 19 anos. 19 anos de lutas, organizando manifestações, publicando argumentos e ideias, debatendo em escolas, universidades, ruas, media. 19 anos a fazer parte da sociedade, intervindo e mudando, propondo e ouvindo. Fazemos desta experiência uma aprendizagem, uma luta para perceber que a discriminação ultrapassa a cor da pele e percebemos a urgência da solidariedade com colectivos LGBT, de mulheres e imigrantes.
Aqui estamos. Fomos e somos muitas pessoas diferentes que trocaram experiências, culturas, conhecimentos, amizades e solidariedades. A fazer dos nossos dias uma arma para combater a irracionalidade do racismo: a multiculturalidade.
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